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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Reta final desequilibrada


Já toquei nesse tema várias vezes, mas com a aproximação do fim do Brasileirão, ficam mais nítidas minhas contestações quanto à elaboração da tabela do BR-11 neste molde proposto pela Presidência. Com o objetivo de se evitar "entregadas" em partidas decisivas, colocou-se muitos clássicos nas duas rodadas finais, em especial na última, uma overdose de confrontos dentro do mesmo estado.

O fato de não termos tido jogos facilitados nesta edição não tem nada a ver com esse procedimento. Foi uma feliz coincidência os jogos já realizados não terem times sem compromisso algum, podendo assim prejudicar um rival. Os cariocas estavam todos disputando o título ou vaga na Libertadores. Corinthians e São Paulo poderiam ter sido prejudicados pelo Palmeiras, mas a incômada posição do Verdão na tabela não permitiu. Cruzeiro e Atlético brigam para não cair e não podem dar-se ao luxo de perder jogos neste momento. Grêmio e Inter praticamente não disputam nada ( o Inter, agora, se meteu na briga pela Libertadores, mas os confrontos do Grêmio não influenciam nessa disputa), etc...

O que restou, então, dos clássicos no fim? Uma tabela totalmente desequilibrada, beneficiando alguns, prejudicando outros e sendo indiferentes, neste momento, para terceiros, por circunstância de classificação. Mas a tabela, elaborada em março, não pode prever quem vai disputar algo ou não. Ela tem que ser igual para todos.

Então, vejamos: cinco times não viajam mais nestas três rodadas finais (VAS, SPA, GRE, CTB e FIG), ou seja, jogam perante seu torcedor nas três rodadas decisivas. Cinco times fazem as duas últimas no seu estado (ATM, PAL, SAN, FLU e FLA), uma grande vantagem, sem dúvida. Paralelamente, se olharmos duplas rivais, veremos discrepância: GRE: 3 jogos no Rio Grande, INT: duas fora de Porto Alegre.  FIG: três em Floripa, AVA, duas fora de SC. Até 2010, jogar duas em casa e duas fora nas quatro últimas rodadas era lei. Ninguém se sentia prejudicado ou beneficiado. Este ano, vários times jogaram três em casa e uma fora, o que não é legal.

Se queriam minimizar (não acabar) o problema das "entregadas", poderiam fazer como sugeri na época: Nas quatro últimas rodadas (10 jogos por rodada), em cada uma delas oito confrontos entre times do G12 com times fora do G12 (que historicamente não disputam título, salvo exceções). Os quatro demais times do G-12 se enfrentam, obviamente, mas sem confrontos Rio x São Paulo, onde a incidência de favorecimentos é maior (na teoria).

E além de tudo que falei, faltou dizer que teremos muito provavelmente clássicos sem nenhum interesse na rodada final, com a rivalidade sendo jogada " no lixo". Podemos afirmar, é verdade que teremos jogaços também, mas não sei se não seriam também jogaços em rodadas anteriores. Mas está feito. É aguardar o desfecho deste ano e torcer para que os gestores do futebol pensem melhor e não repitam esse processo em 2012.

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