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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Novo calendário, velhos problemas


A CBF divulgou, dias atrás, o calendário de futebol brasileiro para 2012. Nada diferente do atual (2011), o que gerou pesadas críticas, principalmente pelo fato de não se preservar  as datas-FIFA, onde o Brasil fará amistosos e consequentemente desfalcará os times brasileiros em jogos oficiais. Reclamação mais do que justa, pois na Europa, por exemplo, quando as seleções jogam, seus campeonatos nacionais param. Já falei sobre esse tema algumas vezes e agora volto a tocar no assunto, já que o calendário 2012 está “fresquinho”.

Desde que implantaram o sistema de pontos corridos (atualmente com 20 clubes, em jogos de ida-e-volta – em 2003 eram 24 clubes) o Brasileirão precisa de 38 datas exclusivas. Certo. Na Europa tem países com 38 datas e outros com 34, por ter menos times na disputa. E tem também as Copas, similares à nossa Copa do Brasil, além da Champions League, paralela à Europa League. Muito bem. Se aqui só tivéssemos campeonato nacional e Copa do Brasil (paralelamente à Libertadores) e a Copa Sul-Americana (ainda querendo “pegar”), tudo estaria resolvido, pois sobrariam datas para a Seleção jogar sem problemas.

Mas há 100 anos ou mais existem os campeonatos estaduais, embriões do nosso futebol pentacampeão. Quem é contra essa competição brada pela sua extinção e com ela a solução dos problemas do calendário. Mas quem olha o futebol de uma maneira mais ampla, pensando no futuro de milhares de clubes pelo Brasil, não concorda com a extinção dos estaduais. Nem oito, nem oitenta. Prego a manutenção dos estaduais, porém com menos datas (hoje são 23 reservadas e eles). Taí o início da solução: diminuir os estaduais. Se tirarmos, por exemplo, duas datas (passar para 21), já serão duas datas-FIFA preservadas - posteriormente poderia cair para 19 datas; se a Série A tivesse 18 clubes e não 20, quatro datas seriam reaproveitadas; se mudarmos o sistema de disputa da Copa do Brasil (já há um estudo, mas que só deverá ser divulgado no momento certo), poderemos aliviar um pouco mais o calendário; se a Copa Sul-Americana fosse paralela a uma outra competição qualquer, mais espaço conseguiríamos.

Assim é que se analisa um calendário. Não apenas execrá-lo e dizer que tudo teria que ser diferente, mas sem apresentar propostas e soluções. Pena que hoje não posso agir diretamente nesse tema, mas fica aqui minha opinião a respeito. Aguardem, pois para 2013 teremos novidades. Podem confiar.

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