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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Alertei há dois meses atrás...


Em 07 de julho postei este comentário, já antevendo uma questão que só agora a mídia despertou e começou a questionar a CBF:

"Estou em dúvida sobre um tema que até agora ninguém abordou na mídia esportiva. Desde 2010 a Copa Sul-Americana passou a dar ao seu campeão uma vaga para a Copa Libertadores do ano seguinte (ano passado o Goiás ficou muito perto de conseguir). Em 2011, oito brasileiros disputarão a competição, entre eles o VASCO, campeão da Copa do Brasil e, portanto, já garantido na "Liberta" de 2012. Agora, se o Vasco conquistar a Sul-Americana terá a vaga por dois meios e certamente usará a da Sul-Americana, por ser uma vaga da CONMEBOL Sendo assim, pra quem ficará a outra vaga? para o vice da Copa do Brasil, o Coritiba, ou para alguém vindo do Brasileirão? Como é uma situação inédita, a CBF precisa se pronunciar o mais rápido possível. "

Sexta-feira próxima a CBF prometeu se manifestar e decidir sobre essa dúvida agora levantada. Minha opinião (antes de saber a posição da CBF) é a seguinte: o campeão da Sul-Americana, sendo brasileiro, dá a vaga ao país, pois uma vaga vinda do brasileirão é subtraída. O campeão da Sul-Americana entra na fase Pré-Libertadores. Como o Vasco, caso vença as duas competições, poderá escolher se entra na Pré (pela S-Am) ou na fase de grupos (pela CB), obviamente escolherá a segunda (diferentemente do que eu pensava em julho). Como temos 6 vagas (incluindo o Santos) e sendo que a CBF define o posicionamento de seus representantes na Libertadores (Brasil 1, Brasil 2, etc...), temos as mais variadas hipóteses:
1-      Vasco entra pela CB e pelo BR: Santos (Libert.), Vasco (pela CB) e dois do BR (fase de grupos); 2 do BR (para a Pré) – como é atualmente
2-      Vasco pela CB e pela Sul-Am: Santos, Vasco (pela CB) e dois do BR (fase de grupos); 2 do BR (para a Pré) – ninguém pela S-Am.
3-      Vasco pela CB, pelo BR e pela S-AM: Santos, Vasco (pela CB) e dois do BR (fase de grupos); 2 do BR (para a Pré) – ninguém pela S-Am.
4-      Vasco pela CB e BOT, SPA ou FLA pela S-Am: Santos, Vasco (pela CB) e dois do BR (fase de grupos); 1 do BR e o campeão da S-Am (para a Pré)
5-      Vasco pela CB e pelo BR e FLA, BOT ou SPA pela S-Am: Santos, Vasco (pela CB) e 2 pelo BR (fase de grupos); 1 do BR e o campeão da S-Am (para a Pré)
6-      Vasco pela CB e BOT, SPA ou FLA pela S-Am e pelo BR: Santos, Vasco (pela CB) e 2 pelo BR (fase de grupos); 2 do BR (para a Pré) – ninguém pela S-Am. ou 1 do BR e o campeão da S-Am, se este já estiver entrando na Pré.
7-      Vasco pela CB e pela S-Am, decidindo com outro brasileiro: Santos, Vasco (pela CB) e 2 do BR (fase de grupos); 1 do BR e o vice da S-AM, sendo um brasileiro (para a Pré)
8-      Vasco pela CB e pela S-Am, com o vice da S-Am. também entrando pelo BR: Santos, Vasco (pela CB), e 2 pelo BR (fase de grupos); 2 pelo BR (para a Pré) – ninguém da S-Am. ou 1 do BR e o vice da S-Am, se este já estiver entrando pela Pré.
Em todas as hipóteses não acho que o Coritiba tenha direito a pleitear uma vaga.

Com a palavra. a CBF.

Chegamos a 2/3 do Brasileirão



Como havia prometido há 13 rodadas atrás, volto para fazer uma análise do Campeonato Brasileiro após 2/3 da competição já ter sido realizada. Dessa vez vou separar por estado, seguindo o desempenho dos seus representantes.

Rio de Janeiro: Vasco (1º): após o problema com seu treinador Ricardo Gomes, o time se uniu, esqueceu a conquista da vaga para a Libertadores via Copa do Brasil e partiu firme rumo à liderança. Teve alguns tropeços, mas bem menores do que os concorrentes. É forte candidato.
Botafogo (4º): faz uma campanha sólida e regular, mas deixou de ganhar alguns jogos que podem comprometer na reta final. Briga firme pela Libertadores e segue na cola dos líderes, pretendendo arrancar na hora decisiva.
Fluminense (5º): não vinha fazendo boa campanha, mas emplacou quatro vitórias seguidas e voltou à briga. O elenco é inferior ao de 2010 e isso pode o afastar do título. Mas pode beliscar a Libertadores.
Flamengo (6º): era um fortíssimo candidato ao título, mas inexplicavelmente emplacou uma sequência de 10 jogos sem vencer e se afastou da liderança. As próximas rodadas serão decisivas para se avaliar o que pode conseguir na competição.

São Paulo: Corinthians (2º): disparou na frente (9 vitórias em 10 jogos) mas perdeu o fôlego. Recuperou a vice-liderança, mas segue com a desconfiança de seu torcedor. Parece que vai brigar pelo título até o final.
São Paulo (3º): também começou bem (5 vitórias), caiu de rendimento mas se recuperou a tempo. Aguarda a estreia de Luis Fabiano para arrancar em busca do primeiro lugar.
Palmeiras (8º): time muito irregular. Em nenhum momento demostrou futebol para brigar pelo título. O ambiente não está nada bom no clube. Não deve pegar nem vaga para a Libertadores.
Santos (11º): como já está na Libertadores/12 e vai se dedicar ao Mundial do final do ano, só vai levar o Brasileiro a sério até o momento que se afastar muito da liderança. Depois, poupará jogadores visando o Mundial em Tóquio.

Depois eu volto com a segunda parte da análise.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Convocar é mais fácil


O treinador Mano Menezes divulgou duas listas de convocados para jogos da Seleção Brasileira. Para o confronto contra a Argentina, em Belém, apenas jogadores que atuam no Brasil. Tirando algumas teimosias, como Kleber/INT, Paulinho/COR e Rever/ATM, o grupo está melhor do que o convocado para o primeiro jogo (Leandro Damião, titular absoluto, está contundido). Borges foi chamado em seu lugar. Como novidades, Diego Souza, destaque do Vasco, líder do Brasileirão, e Elkeson, revelação do Botafogo. Renato Abreu e Thiago Neves de fora (que injustiça...rs).

Para os amistosos contra Costa Rica e México, onde todos os jogadores podem ser chamados, destaque para o retorno de Hernanes e a ausência de Lúcio, poupado pelo treinador. O problema não é convocar e sim fazer o time produzir em campo. Os melhores são chamados, mas nada produzem em campo. Vem aí três jogos onde todos ficam esperando boas atuações e acabam vendo partidas decepcionantes. Será que agora as coisas serão diferentes?
terça-feira, 20 de setembro de 2011

Polêmica boa, mas evitável


Hoje em dia, nessa era da internet, com twitter, blogs, comentários, enquetes, toda vez que surge um tema polêmico, que gere discussão, as pessoas envolvidas nessas redes sociais vibram. Quando não é nada apelativo nem prejudicial a ninguém, é interessante e tentador expressar uma opinião e não ficar alheio à discussão.

Se é assim vamos opinar, mesmo que de longe e sem dados precisos, sobre essa questão da confusão na Série C do Brasileiro, envolvedo quatro times nordestinos, entre eles o Fortaleza, clube tradicional. Não dá para explicar tudo em detalhes, por isso vou apenas opinar.

O primeiro erro nesta história é a estratégia de se atrasar o jogo para levar vantagem. O Campinense fez isso no primeiro tempo e o Fortaleza, para não ficar atrás, atrasou o reinício do seu jogo contra o CRB em 12 minutos, com a "tática" dos uniformes iguais. Isso influenciou demais na decisão final das duas partidas, o que é lamentável.

Outra coisa: acho que os árbitros se deixaram influenciar pelo clima das partidas, que valiam a permanência na Série C. O árbitro de Campinense x Guarany/CE errou feio duas vezes, anulando absurdamente um gol do Guarany e validando o gol irregular do Campinense. Com essas falhas ele dava a classificação ao time paraibano. Mas a diferença de tempo entre os jogos propiciou ao Fortaleza saber o que precisaria para se livrar da Série D. Como o juiz do seu jogo se perdeu, marcando um pênalti inexistente para o Fortaleza e expulsando dois atletas do CRB (sendo  um o goleiro) a tarefa ficou fácil para o Fortaleza, que no "abafa" conseguiu os dois gols que necessitava.
Soma-se tudo isso ao fato do CRB já ter a vaga para a próxima fase assegurada naquele momento, desinteressando-se portanto de disputar com afinco a partida.

Primeiro questionamento: o juiz errou em expulsar o goleiro do CRB? acho que não, pois foi alertado pelo bandeirinha que ele havia chutado a bola propositalmente no gandula. Para o juiz não importa se o goleiro reserva não poderia mais entrar, obrigando um jogador de linha a ir para o gol. Ele tem é que cumprir a regra.
Segundo: Está errado o CRB em abrir mão do jogo, sabendo que já tinha sua vaga garantida? acho que não, pois ele estava em clara desvantagem numérica, sem goleiro de ofício  e mesmo que corresse demais provavelmente não evitaria os dois gols. Só não aceito é deixar a bola entrar de propósito, como parece que um jogador tenta induzir seus colegas a agir.
Terceiro: onde o erro foi mais grave? acho que no jogo do Campinense, pelo atraso no início do jogo, que gerou a retaliação do Fortaleza e pelos gols, um mal anulado e outro mal validado, ambos em favor do time da casa.
Quarto: o Fortaleza tem responsabilidade pela atuação confusa do juiz? Não sei, só através de uma investigação poderemos saber. Lembrando que era um juiz de Série A, Gutemberg Fonseca, do Rio (fraco, por sinal).

Resumo: é um problemão para o STJD julgar. Acho que o campeonato deveria ser suspenso (há datas para isso) até que um parecer definitivo seja dado. Só acho que não cabe mais no futebol situações como esta. Algo precisa ser feito para que a lisura prevaleça.

Para terminar, uma pergunta: e se os jogos fossem Campinense x CRB e Fortaleza/CE x Guarany/CE (ambos do mesmo estado) e acontecesse essa polêmica? A primeira desconfiança seria sobre favorecimento (Jogo de compadres) entre os cearenses. Por isso acho muito temerário ter confrontos entre times do mesmo estado na rodada final, como a CBF fez na Série A deste ano. Esta é uma preocupação minha desde a divulgação da tabela. Vamos aguardar.

Uma passada em outros esportes


Com um pouco de atraso, venho aqui comentar a participação do Brasil em algumas competições esportivas nos últimos dias. Sucessos e fracassos que merecem homenagens ou reflexões.

Começamos pelas boas notícias. No remo, ouro inédito para o esporte: Fabiana Beltrame, único atleta brasileiro no Mundial, ganhou a medalha de ouro na sua categoria, ou seja, performance de 100% do Brasil (risos). Mérito para Fabiana, mas decepção para o esporte, de uma forma geral.

No Mundial de Atletismo, um quadro quase parecido. Fabiana Murer não era a única brasileira, mas seu rendimento está muito acima dos compatriotas. Medalha de ouro no salto com vara (unificando os títulos em pista coberta e pista aberta). Já os demais, incluindo Maureen Maggi, Jadel Gregório e outros, decepcionaram.

No basquete, uma classificação heróica do Brasil para as Olimpíadas de Londres, com o vice na Copa América, com direito a vitória sobre o "dream team" argentino, dentro de Mar del Plata. Perderam a final, mas tudo bem. O que importava era a vaga, após 16 anos longe dos jogos.

Na ginástica olímpica, retorno em grande estilo para Daiane dos Santos (bronze). Jade Barbosa pegou prata e Diego Hipólito conquistou ouro e bronze em etapa da Copa do Mundo. Boas perspectivas para Londres.

O judô teve uma boa participação coletiva no Mundial, com várias medalhas, mas nenhuma de ouro. O caminho é esse. Daqui a pouco o ouro aparece.

Menção honrosa para Bruno Senna no seu retorno à Fórmula 1. Já pontuou na sua segunda corrida. Enquanto isso, Rubinho...

Para terminar, uma pena o Brasil não conseguir superar a Rússia, fora de casa, e voltar à elite da Copa Davis de tênis. Foi por muito pouco. Thomaz Belucci teve dois match-points mas não fechou o jogo 4, dando chance para a Rússia empatar a disputa e vencer o jogo 5, eliminando o Brasil. Precisamos rever nossa seleção de tênis. Falta mais um jogador de simples para termos um time forte.

É isso. Parabéns aos vencedores, o que mostra que o Brasil está perto de ser uma potência esportiva (falta quantidade de craques nos diversos esportes, pois qualidade nós temos). E maior reflexão nos esportes que estão se arrastando, sem resultados positivos.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ainda (ou só) faltam 1000 dias


Hoje é um dia importante, mas que amanhã ninguém mais irá se lembrar: faltam 1000 dias para o início da nossa Copa do Mundo. Falo "nossa" com muito orgulho, pois estou realmente ansioso e vibrando com a chance de ver uma copa de pertinho, se possível dentro do estádio. Vai depender dos preços a serem cobrados.

Mas vejo muita gente "torcendo contra" por conta dos gastos excessivos, das condições de trabalho dadas aos operários, da "morte" de algumas tradições, como o sexagenário Maracanã, no seu formato original, das pessoas que certamente se enriquecerão com a copa, etc... Tudo bem. Concordo que poderíamos estar mais avançados nas obras, que poderia haver mais transparência nas contas, que o time poderia estar melhor preparado...

Deixa isso para os pessimistas acompanharem. Quero é curtir esses mil dias acompanhando todo o processo com um olhar otimista, de que tudo vai terminar bem e que faremos uma copa absolutamente emocionante e competente. É um momento histórico para o futebol e para o país, cada dia mais emergente.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Já chega, Mano!


Nesta quarta chuvosa, o programa noturno foi assistir o Superclássico das Américas, entre Brasil e Argentina, revivendo a antiga Copa Roca (não é do meu tempo). Finalmente uma idéia diferente nessa mesmice que é o futebol atual. Prova disso foi a maciça presença de público em Córdoba, local do primeiro jogo. Outro barato foi ver uma seleção brasileira apenas com jogadores que atuam aqui. Com isso o torcedor conseguiu torcer de verdade, pois vários clubes estavam representados nessa convocação.

Mas nem tudo foi festa. A começar pela convocação. Dava para fazer um time melhor. Muitas invenções, como Ralf, Renato Abreu, Paulinho, Réver, Kleber, só pra falar do time titular. Jogadores que estão mal em seus times tiveram uma oportunidade na Seleção que nem eles acreditavam. Para piorar, o time em campo apresentou os mesmos problemas da seleção "principal", a dos estrangeiros: muitos passes laterais, ninguém arriscando uma jogada individual, ninguém correndo com a bola, abusaram de passes errados e lançamentos no vazio, pouquíssimos chutes a gol, etc...

Tirando duas jogadas envolvendo Leandro Damião e uma falta cobrada por Ronaldinho, mais nada pode ser aproveitado. O time só mostrou algo parecido com um bom futebol a partir dos 20 do segundo tempo, quando tivemos a impressão que os jogadores se cansaram de obedecer as instruções do treinador e resolveram jogar por conta própria. Precisamos de um treinador ousado, motivador e que entenda de futebol. E que enxergue o óbvio: o time não ganha mais de ninguém porque tem jogado muito mal. E esse cara não é o Mano Menezes. Mudança já, enquanto é tempo.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Está difícil torcer


Já faz tempo que a Seleção Brasileira mobilizava a atenção do torcedor quando entrava em campo. As decepções seguidas esfriaram essa relação entre time e torcida. Todos se ligam muito mais nos seus clubes do que no escrete canarinho. Mas sempre dá para arrumar um tempo para acompanhar os jogos, nem que seja para criticar com argumentação.

Mas está difícil torcer. Por várias razões. 1) Pelas atuações descompromissadas de alguns jogadores. Está muito vivo na memória o fiasco da Copa América. 2) Pelos amistosos inexpressivos. O jogo de hoje seria contra uma grande seleção, mas por segurança optou-se por enfrentar uma mais fraca, para não correr riscos. 3) Pelas invenções do Mano. Até a partida de hoje, suas convocações eram compostas de jogadores desconhecidos e de qualidade duvidosa. Nenhuma experiência deu bom resultado. 4) Pelo Ronaldinho. Eu explico: Acho coerente convocar o Gaúcho, pois em terra de cego quem tem um olho é rei. A geração é tão carente de estrelas que Ronaldinho vira salvação. Mas está muito clara a "rasgação de seda" da mídia sobre este jogador. Dá até para suspeitar de participação da emissora oficial na transação envolvendo Ronaldinho e Flamengo (o time foi escolhido a dedo por razões comerciais). Aí quem não é rubro-negro fica tão enojado com essa campanha descarada que acaba tendo que torcer contra, para diminuir esse holofote em cima de um só jogador. Ele não precisa disso.

Espero que tudo isso mude, pois adoro torcer para qualquer competição esportiva que tenha brasileiro envolvido. O problema é que há muito tempo o futebol deixou de ser um esporte...