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domingo, 28 de agosto de 2011

Rodada espetacular


No post anterior comentamos sobre a idéia da CBF de colocar clássicos estaduais naas rodadas finais de cada turno. Não vou tornar a externar minha opinião. Quero falar especificamente sobre esta rodada 19 do Brasileiro 2011. Fiquei muito feliz, por defender há muito tempo essa proposta, em ver o interesse dos torcedores em prestigiar esses duelos. Foram jogos eletrizantes, com casa cheia, onde destaco as partidas Flu 1x2 Bota, Grêmio 2x1 Inter, Figueirense 2x3 Avaí e Palmeiras 2x1 Corinthians. Mas os outros jogos também prenderam a atenção dos torcedores até o final.

Acho que este tipo de rodada deve ser repetido nos próximos anos. Porém, a rodada 38 pode ser bem diferente desta. Já tivemos problemas entre torcedores nos jogos Fla x Vasco e Palmeiras x Corinthians. Se foi assim numa rodada que não decidia nada, o que poderá ocorrer na última rodada do campeonato? Essa é apenas uma das minhas preocupações.

Mas isso é futuro. O presente (ou passado) foi uma rodada espetacular, emoção pura para todas as torcidas que tenham rivais locais nessa competição. A lamentar o problema de saúde do treinador Ricardo Gomes, que no momento em que escrevo está em estado muito grave em um hospital. Força, Ricardo.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Clássicos no final: boa medida?



No próximo final de semana teremos a rodada de encerramento do primeiro turno do Brasileirão. Com uma série de clássicos estaduais, idéia implantada pela CBF com o objetivo de, na reta final do campeonato, evitar ver times "entregando o jogo" para prejudicar rivais que possam estar disputando o título ou uma vaga na Libertadores.

Ainda estamos na metade da competição e não dá pra projetar se a medida terá êxito. Minha opinião sobre o tema é a seguinte: sempre fui a favor de termos rodadas inteiras envolvendo clássicos estaduais, porém no meio de cada turno. Acho muito legal essa situação porque praticamente todas as torcidas estarão se confrontando com seus maiores rivais e, simultaneamente, poderão curtir essas rivalidades assistindo os clássicos de outros estados. Certamente teríamos estádios cheios em todas as capitais. Foi assim em 2003, no primeiro ano dos pontos corridos.

Mas como a TV sai prejudicada na hora de escolher jogos para transmitir, essa idéia foi abolida. Mas voltou agora, só que na rodada final de cada turno. O que me preocupa é: 1) as "entregadas" não acontecem forçosamente na rodada final, podendo ocorrer na penúltima, antepenúltima, quando ainda temos confrontos interestaduais. 2) esses clássicos no final não são garantia de casa cheia, pois provavelmente teremos times sem interesse ou fugindo da degola, fazendo sua torcida se afastar do estádio. 3) se um dos oponentes estiver à beira do rebaixamento, o jogo torna-se de "alto risco", caso o rebaixamento imposto pelo rival se confirme. 4) dois clássicos simultâneos na mesma cidade é temerário. Alguma solução terá que ser encontrada; 5) há um sensível desequilíbrio de mandos de campo na reta final, com times sendo beneficiados em jogar mais jogos diante da sua torcida, em detrimento do seu rival. .

Como pontos positivos, a possíbilidade de termos uma decisão de campeonato entre times do mesmo estado, uma festa local com certeza; se a decisão chegar à rodada final, os clássicos dificultam a armação ou entrega; se um rival rebaixar o outro, será uma segunda-feira de intensa zoação!

Eu, particularmente, não colocaria clássicos no final. Minha proposta seria manter a configuração padrão, mas evitando-se nas quatro últimas rodadas confrontos entre cariocas e paulistas e minimizando ao máximo confrontos entre times do G-12. Não resolve, mas diminui as possibilidades de problemas, sem afetar o equilíbrio técnico da competição na sua reta final. Quem sabe em 2012?
quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Seleção: reset, depois restart


Quando terminou a Copa do Mundo, com o fiasco da Seleção que nem passou das quartas-de-final, disseram que uma mudança radical aconteceria, com uma mentalidade mais moderna, com jogadores jovens, visando a Copa de 2014, aqui no Brasil. Trouxeram um treinador sem muito currículo, mas promissor: Mano Menezes. Mano chegou e foi logo renovando o time, convocando os "craques da moda" Neymar e Ganso, entre outras caras-novas. Prometeu um futebol vibrante, envolvente, resgatando a magia do futebol brasileiro. Todos nós apostamos nisso.

E o que vemos? Um time sem nenhum padrão tático, sem jogadas ensaiadas e com alguns poucos lampejos de qualidade técnica. Vários jogadores desconhecidos do povão foram convocados, como se a seleção fosse lugar para experiências com novatos. Tirando algumas vitórias sem graça contra adversários inexpressivos, foi um mico atrás do outro. Derrotas para França, Argentina, empate com a Holanda em casa, participação pífia na Copa América e, para culminar, derrota para a Alemanha com o incrível índice de apenas 20% de posse de bola.

Já chega, né? Chega de André Santos, Ramires, Fred... Chega de invenções como Luiz Gustavo, Fernandinho, Renato Augusto, Jadson... Queremos um time que nos dé orgulho de torcer. Que venham de volta Kaká, Ronaldinho, Luis Fabiano, Hernanes e outros que a torcida conheça e saiba da sua capacidade. Que o treinador olhe para o jogador e não para a camisa que ele veste na hora de convocar. E que treine bem o time, cobrando dedicação e eficiência quando estiver em campo.

Se o atual treinador não tiver capacidade para tanto, que a CBF dê um RESET, para em seguida acionar um RESTART, pois faltam apenas três anos para a nossa Copa chegar. Não se esqueçam que só temos uma opção: ganhar a copa!
quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Completando a análise


Ficou faltando comentar sobre os clubes fora do G-12, realizado 1/3 do campeonato brasileiro.

Das oito equipes restantes, quem tem feito bons jogos são: Ceará, Coritiba, Bahia e Figueirense. Os elencos não são maravilhosos, mas os jogadores tem demostrado dedicação e empenho. As torcidas tem apoiado, principalmete o torcedor do Bahia e do Ceará. O principal nome entre esses quatro times é Jobson. Enquanto o resultado do seu julgamento não é divulgado, ele vem jogando e muito bem pelo tricolor baiano. O Coritiba perdeu o pique da Copa do Brasil, mas segue no meio da tabela. O Figueira chegou a ser quinto colocado, mas vem caindo perigosamente. E a carroça cearense segue desembestada, mas deu uma empacada no último jogo, diante do Fluminense.

Em um seguindo escalão, vemos Atlético/GO, Avaí e Atlético/PR. Campanhas fracas, mas estão mostrando recuperação. O Furacão venceu as duas últimas partidas, em casa, e precisa confirmar essa recuperação como visitante. O mesmo se aplica ao Avaí, que conseguiu a façanha de vencer o líder Corinthians. O Atlético-GO consegue bons empates fora de casa, mas não sobe muito na tabela.

Para terminar, o lanterna América-MG. Não vejo muita condição do time mineiro fugir do rebaixamento. Já terá o terceiro treinador neste campeonato (agora Givanildo), o que é um sinal de desespero.

Daqui a treze rodadas eu volto!

Considerações sobre o Engenhão


Movido pela polêmica sobre a real utilidade e utilização do Estádio Olímpico João Havelange, quero fazer uma cronologia dos fatos que cercam o belo Engenhão.

Quando o Brasil (leia-se Rio) candidatou-se a sediar os Jogos Pan-Americanos de 2007, mas vislumbrando ter as Olimpíadas, viu o que o Estádio Célio de Barros seria insuficiente e decidiu construir um moderno estádio de atletismo, já nos moldes olímpicos. Poderia ser feito na Barra, mas preferiu levantá-lo no Engenho de Dentro, onde tinha um bom espaço (pertencente à Rede Ferroviária) e poderia (ou poderá) alavancar o bairro carente. O estádio é de atletismo, portanto projetado para tal, com inclinação mais acentuada para melhor visualização da pista.

Com o fim do Pan, foram convocados todos os clubes e associações esportivas cariocas para uma licitação. Flamengo e Fluminense apenas se interessaram, mas não levaram adiante. O único corajoso foi o Botafogo, que foi esperto: levou duas ofertas, mas usou a menor por falta de concorrentes. Ganhou a concessão e vem cumprindo com suas obrigações. O que seria do Engenhão sem o Botafogo? Vejam o exemplo do parque aquático a da Arena Multiuso.

Tudo vinha bem até o fechamento do Maracanã. Se não houvesse o Engenhão, viveríamos o mesmo drama de 2005 (jogos na Ilha do Governador, em Bangu, S. Januário...). Só que o excesso de jogos e eventos extra-futebol está comprometendo a qualidade do gramado. O Botafogo tem feito de tudo para minimizar o problema. Mas é como se um morador estivesse trocando o piso de sua casa e, sem o cimento secar, ter pessoas circulando por cima da obra. É preciso um respiro para que a grama se consolide. Em abril desse ano, o gramado chegou a estar en excelente condição (ninguém comentou nem elogiou), mas o campo não resistiu a uma nova sequência de jogos.

Se os clubes que estão usando o Engenhão, na falta do Maracanã, se sentem prejudicados, sugiro que procurem uma alternativa. O Botafogo e o gramado agradeceriam. Agora, ficar criticando por criticar é covardia!
terça-feira, 2 de agosto de 2011

Só a crítica dá repercussão


Flamengo e Fluminense criticam o estádio do Engenhão. Principalmente o estado do gramado. Não vou falar sobre o tema nesta postagem. Peço que vejam o que escrevi em março sobre o assunto. Parece que a situação é essa desde muito tempo. Mas não é bem assim.


http://wonderfut.blogspot.com/2011/03/criticar-e-facil-ja-elogiar.html
segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Seguindo com a análise do BR-11


Vamos continuar a analisar os clubes da Série A, após 1/3 da competição realizada.

Fluminense: ainda não se refez das saídas de Conca e Murici Ramalho. Parece que aos poucos o treinador Abel Braga vai arrumando a casa. E ainda tem gente pra estrear (os argentinos). O ataque é o ponto forte da equipe, com quatro bons nomes (Fred, Ciro, Rafael Moura e Rafel Sobis). Mas Márcio Rosário pode por tudo a perder.

Cruzeiro: Sentiu muito a eliminação da Libertadores para o Once Caldas. Joel Santana não está agradando a torcida e já tem jogador reclamando do seu esquema. O time é bom, ms precisa se recuperar rapidamente. Montillo não vem jogando bem.

Internacional: outro bom elenco que não vem produzindo bem. Dispensou rapidamente Falcão, sem ter um bom nome para substituí-lo. Pode crescer na competição, mas já está distante dos primeiros colocados. A reação pode ser tarde demais. Aposta tudo em Leandro Damião e D`Alessandro.

Grêmio: se não abrir o olho, vai lutar contra o rebaixamento. Acharam que a culpa era do Renato Gaúcho, mas ele saiu e o time continua devendo. Não fez ainda nenhum jogo consistente. Até seu goleiro de seleção, Victor, resolveu falhar.

Atlético/MG: mesma situação do Grêmio, mas com um elenco melhor do que o tricolor gaúcho. O problema pode ser o treinador. Dorival Junior, outrora campeão com o timaço do Santos, está por um fio, podendo cair a qualquer momento. Precisa recuperar o futebol de jogadores como Daniel Carvalho e Richarlyson.

Santos: está com vários jogos a menos, mas deixou seu bom futebol no primeiro semestre, quando ganhou o Paulistão e a Libertadores. Está momentaneamente na zona de rebaixamento, mas sairá dela brevemente. Ganso não vive bom momento. A salvação é Neymar, mas com essa zaga dificilmente ele fará milagre.

Brevemente voltarei analisando os demais clubes da Série A.

1/3 do Brasileiro já se foi


Realizadas treze rodadas de um total de 38, o Brasileirão de 2011 já dá condições de se fazer uma análise dos participantes, mas sem tentar prever o futuro. Vamos lá:

Corínthians: começou arrasador, com 9 vitórias em 10 jogos. Mas como "tudo que sobe, desce", perdeu as duas últimas partidas e com elas, a "gordurinha" acumulada. Tem ótimos jogadores, mas não tem uma estrela, que seria Adriano, mas ele ainda não estreou.

Flamengo: surpreende por só ter perdido um jogo em 7 meses. Empatou muito, mas é vice-líder graças a vitórias suadas, porém fundamentais. Ronaldinho voltou a jogar bem e o time parece estar bem entrosado.

São Paulo: muito irregular. Faz cinco vitórias seguidas e depois desanda a perder e empatar. Não se acertou no comando técnico e resolveu contratar Adilson Batista, que não para em time nenhum. Está perdendo tempo com Rivaldo e confiando demais no Lucas, ainda um garoto. Continua aguardando Luis Fabiano.

Palmeiras: elenco simples mas produtivo. Felipão está fazendo milagre. Kleber e Valdívia são inconstantes. O detaque vem sendo Marcos Assunção e sua "bola parada".

Vasco: montou um bom elenco, conquistou a Copa do Brasil e segue firme no Brasileiro. Poderia estar melhor, se não tropeçasse tanto em casa. Só tem uma ambição: o título, pois já está na Libertadores.

Botafogo: finalmente colocou o time titular em campo. Por conta dos desfalques perdeu terreno no início. Caio Junior continua sendo cobrado, mas uma sequência boa de resultados poderá colocar o time no G4 e candidato direto ao título.Loco Abreu faz diferença. Depois continuo minha análise.