Quem não tiver conta no Google, entre com o perfil "anônimo" para enviar seus comentários, identificando-se no texto da mensagem. Estamos aguardando seus comentários. Acompanhe tudo sobre a nossa olimpíada em vídeos informativos, na página WF Rio 2016 em imagens. Vale a pena conferir os posts mais antigos, pois os temas ainda são atuais

Rio 2016

Tecnologia do Blogger.

Seguidores

domingo, 31 de julho de 2011

Gostei do que vi


Como disse em posts anteriores, tudo que se relaciona com Copa do Mundo no Brasil e Olimpíadas no Rio me interessa. Sendo assim, acompanhei atentamente o sorteio das eliminatórias para a nossa Copa de 2014. Procurando prestar atenção nos detalhes e nos comentários feitos pela imprensa, tanto a parte que é a favor como a que é contra a Copa no Brasil.

E gostei do que vi e ouvi. Ouvi gente reclamando (até com razão) do gasto de R$ 30 milhões para a realização do sorteio. O principal argumento é de que se tratava de dinheiro público, que deveria estar sendo aplicado em obras sociais, na saúde, no ensino, etc... Concordo, mas tendo a consciência de que, já que a Copa será aqui, gastos terão que acontecer. Boa parte deste valor já deveria estar previsto para despesas com turismo e propaganda do estado e da cidade do Rio. Quer divulgação maior do que a de ontem?

Outra situação: o evento foi aqui no Rio, mas poderia ter sido em São Paulo, por exemplo. Aí quem gastaria seriam eles. Mas não foi lá. Portanto teoricamente eles economizaram 30 milhões, certo? E alguém acha que essa grana irá para a saúde, ensino, obras publicas? Claro que não. Só se investe nisso (é uma obrigação) se tiver retorno à vista. Por isso acho que a Copa poderá trazer sim muitos benefícios à população. É só aguardar.

Sobre o evento em si, achei bem organizado, sendo um bom cartão de visitas do país da Copa. Os paulistas resmungaram por aparecer demais o Rio, quando a Copa é nacional. Peraí: o evento não foi no Rio, custeado pelo Rio? É aquela estória: Tô pagaaaando! E foi apenas um sorteio preliminar. Vem muita coisa por aí ainda. Mas o Brasil como um todo foi sim representado no evento.

A parte musical foi criticada no exterior, em especial pelos ingleses, desafetos do presidente do COL. Chamaram de desnecessária e inexpressiva. Como ainda estamos no início do processo, não é hora de lançarmos mão dos nossos principais "cartuchos" musicais. Os melhores ficarão para a cerimônias de abertura da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.

Outro destaque foi a escolha dos jogadores a participar do sorteio. Tirando o deputado Romário, por razões óbvias, os principais nomes disponíveis estavam lá (talvez o penta Ronaldinho Gaúcho, poderia estar lá também). Os garotos foram bem escolhidos, exceto Felipe Bastos, um estranho no ninho.

Tirando algumas piadas inoportunas, Fernanda Lima e Tadeu Schmidt deram conta do recado.

Para terminar, parabéns à Presidente Dilma por valorizar que merecia, num evento de Copa do Mundo: o Rei do Futebol Pelé, ofuscando quem estava achando que iria ser o centro das atenções (nas passeatas de protesto, foi).

Ventania à parte, correu tudo bem e torço que continue assim até a final da Copa.
sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sorteio dá a largada


Com a realização do sorteio das eliminatórias, começa efetivamente a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Para muitos a ficha ainda não caiu. Seguem as preocupações com a política, com os gastos públicos, com o andamento das obras, etc... Sempre ressalto que isso é válido, pois não devemos fechar os olhos para o que não é certo.

Mas para quem é apaixonado por esportes, em especial o futebol, como é o meu caso, prefiro me atentar aos assuntos meramente esportivos, curtindo cada momento desse grande evento a ser realizado em nosso país. Todos nós brasileiros deveríamos ter orgulho de novamente sediar esse grandioso evento, principalmente agora, numa era em que os meios de comunicação estão super avançados. O Brasil será finalmente mostrado ao mundo, espero que de maneira positiva, pois se deixarem essa tarefa nas mãos dos opositores, só as mazelas serão realçadas. Esse sorteio é apenas para as eliminatórias. O principal, que é os dos grupos do mundial, só acontece no final de 2013. Mas já dá para ter a sensação que a Copa começou.

Estou ansioso para ver a solenidade e a repercussão mundo afora. Para a América do Sul esse sorteio de nada vale, pois nossa eliminatória é um grupo único e em pontos corridos. Mas a Europa estará muito atenta, pois esse sorteio pode adiantar muita coisa sobre que vem nos visitar em 2014. Vamos conferir.
segunda-feira, 25 de julho de 2011

Futebol-BR: uma perigosa rotina


A cada ano que passa vejo o futebol brasileiro melhor organizado e estruturado. Os estádios estão bem melhores (e vão melhorar ainda mais depois da Copa), temos calendários e tabelas bem elaborados, mas ainda não tão respeitados (mexe-se muito em jogos) e os times já tem condições de brigar para trazer e manter craques no nosso campeonato brasileiro.

Mas uma coisa me incomoda: tudo isso está virando uma tediosa e perigosa rotina. Qual a diferença entre a temporada de 2003 (quando chegou a novidade dos pontos corridos) e a deste ano? quase nenhuma. Podemos citar a implantação da Série D, a Copa do Brasil Feminina e a realização da Copa do Mundo no Brasil (mas isso é com a FIFA). Estou querendo dizer que está tudo muito previsível. O ano começa com os estaduais (27 campeões), passa pela Copa do Brasil e Libertadores (dois campeões no meio do ano) e termina com o Brasileirão e a Sul-Americana (mais dois campeões). Obs: a Sul-Americana agora pegou, pois dá vaga para a Libertadores, o que sempre disse que era a única maneira de valorizar esta competição.

Entra ano, sai ano e o que muda são apenas os campeões, que também não fogem muito dos mesmos times, os mais estruturados. Está faltando coisa nova neste calendário, sem obviamente prejudicar o que está funcionando bem. Adianto que vem novidades na Copa do Brasil, mas não posso entrar em detalhes. Agora um exemplo: reclamam todo ano que os clubes são prejudicados quando tem que jogar simultaneamente às competições da Seleção por conta da cessão de seus jogadores. Sabemos que é assim para atender às necessidades comerciais. Já começo a achar que parar o Brasileiro nesta época seria uma alternativa inteligente.

Mas o que colocar no seu lugar para atender à TV? Respondo. A sugestão que levei à CBF e à própria TV: O Campeonato de Seleções Estaduais. Seria realizado simultaneamente à fase final da Copa América ou Copa das Confederações, quando não sabemos se o Brasil estará. Se esse novo torneio for bem organizado e bem promovido, atenderia aos dois problemas: daria a folga tão sonhada pelos clubes e preencheria a grade de programação, na ausência do Brasil nos torneios internacionais. Como em tudo que a TV põe a mão vira ouro, tenho certeza que essa combinação seria um sucesso e agradaria a gregos e a troianos. Depois entro em maiores detalhes.

Lições de duas competições



Neste domingo (24) terminaram duas competições importantes: a Copa América na Argentina e os Jogos Mundiais Militares no Brasil. Que lições importantes podemos tirar destes dois eventos?

Da Copa América destaco: não se pode fazer um torneio tão importante com gramados como o de La Plata. Os buracos literalmente levaram o Brasil para o buraco. Não se pode também achar que só nome ganha jogo. O que fizeram Messi e Neymar nessa copa? Muito menos do que se esperava (ou se exigia) deles. Bom para o Uruguai, o melhor time da competição e legítimo campeão. Bom também para o futebol, pois se o Paraguai ganhasse seria um retrocesso: um campeão sem futebol e sem vitórias no torneio (caso vencesse novamente nos pênaltis). E uma última lição: a Venezuela aprendeu a jogar futebol!

Já nos Jogos Militares, parabéns para o Brasil, primeiro lugar no quadro geral de medalhas. Se não me engano é a primeira vez que o Brasil encabeça o quadro em uma competição poliesportiva, excluindo-se os torneios sul-americanos, obviamente. Não importa se os outros vieram com equipes medianas. pois é assim que os Estados Unidos olham pra todos nas olimpíadas. Uma superpotência esportiva começa assim: vencendo os mais fracos para no futuro encarar de frente os mais fortes. Legal também foi ver o apoio do povo carioca. Mesmo sem nenhuma divulgação das TVs tradicionais (honrosa exceção para a TV Brasil - ex TVE) que cobriu com brilhantismo o evento, o público acompanhou e vibrou com as medalhas brazucas. E os JMM serviram para mostrar o acerto que foi erguer praças esportivas de primeiro mundo para o Pan 2007. Taí o legado esportivo que todos cobraram, mas que não perceberam o resultado. O Brasil, que já havia elevado o nível de estrutura dos Jogos Pan-Americanos, fez o mesmo para os Jogos Mundiais Militares. Boas perspectivas para 2016.
segunda-feira, 18 de julho de 2011

JMM: Parabéns à TV Brasil


Se alguém ainda não sabe, está rolando no Rio de Janeiro (futura cidade olímpica) a quinta edição dos Jogos Mundiais Militares, o terceiro maior evento poliesportivo do planeta - só perde para as Olimpíadas e as Paraolimpíadas. Mas parece que nossas emissoras de TV não atentaram para isso. Tirando os canais esportivos de TV paga, que por terem o esporte como principal assunto na programação tem mais é que transmitir mesmo, os canais abertos não estão dando a mínima para esse grande evento.

É verdade que os principais atletas brasileiros não estão participando, mas tem muita gente boa competindo, todos militares. A torcida tem dado apoio, indo em bom número às praças esportivas. E a cerimõnia de abertura, com o Engenhão lotado e presenças de Pelé, Paralamas do Sucesso, Toquinho e Zizi Possi, foi muito bonita e comovente. Sendo assim, como disse no título do post, quero dar os parabéns à única emissora que apostou no evento, a TV Brasil - emissora estatal - que vem fazendo uma bela cobertura, contratando vários jovens profissionais e convidando ex-atletas e treinadores para os comentários.

Como gosto de assistir a todos os esportes e sempre apoio todas as competições que o Brasil sedia, fui à abertura e assistirei ao maior número de eventos possível, in loco ou pela TV Brasil. Espero que todos façam o mesmo, deixando de lado um pouco a líder de audiência e prestigiando a TV Brasil e os Jogos Mundiais Militares.

Brasil dançou. Alguém triste aí?


Como já havia falado em post anterior, há algo errado com a Seleção Brasileira. Muitos preferem analisar as participações brasileiras como se tratassem apenas de um simples jogo de futebol. Discutem se as conquistas foram justas ou não e se os insucessos foram ou não merecidos. Mas vejo a Seleção de uma maneira mais abrangente, analisando também o aspecto social que ela está envolvida.

Sobre a campanha na Copa América, convenhamos que foi um fiasco, por se tratar de Brasil, país pentacampeão. Três empates e uma vitória no sufoco, com frangos do goleiro (já deu pro Júlio Cesar!) e obrigação de vencer para não cair na primeira fase. Nas quartas, um bom jogo contra o Paraguai, mas uma absoluta incompetência na hora de fazer gol, no tempo normal, na prorrogação e, pasmem, nenhum pênalti convertido em quatro cobranças decisivas. Falando em futuro, acho que a calma é fundamental nesse momento, mas como a mídia está do lado desta comissão técnica, nada vai acontecer por pressão externa. Não temos jogadores não convocados que poderiam mudar o quadro automaticamente (talvez Kaká ajudasse) mas acho também que precisamos tratar esses jogadores como bons jogadores apenas, nada de craques que eles decididamente não são.

Pra terminar confirmou-se o que falei antes: a torcida não está nem aí para essa seleção. Ganhando ou perdendo, nada acontece. Estão todos mais preocupados com seus times no Brasileirão. Isso precisa mudar urgentemente, antes que chegue a Copa de 14 e tenhamos uma torcida fria, desconfiada e correndo risco de passar vergonha em sua própria casa.
quinta-feira, 14 de julho de 2011

A Seleção perdeu o encanto


Não é de hoje que temos reparado que a Seleção Brasileira não "mexe" mais com o povão. Exceção feita à Copa do Mundo, quando há uma mobilização geral, ruas enfeitadas, comércio a todo vapor, concentração para se ver juntos o jogo do Brasil, nas demais apresentações do time, mesmo em torneios como a Copa América, não há essa movimentação. Pelo contrário. O torcedor assiste o jogo, quando não tem coisa melhor pra fazer, pois futebol é uma religião no país; fica feliz ou indignado com a atuação do "escrete canarinho", mas não passa disso. Até torce contra, caso uma eliminação precoce possa trazer algum benefício ao seu time de coração. Só em uma eventual decisão ou um confronto contra um grande rival (a Argentina, por exemplo) há uma participação maior na torcida e uma vibração na hora dos gols ou da vitória. Sem falar que, quando somos eliminados da Copa do Mundo, parece que nada aconteceu.

O que pode ser feito para que a paixão pela Seleção volte? Sugestões: 1) Convocação de mais jogadores que atuem no Brasil. Nos últimos 10, 20 anos, a tendência maior é pela convocação de "estrangeiros" (jogadores que atuam fora do país) o que diminui o interesse do torcedor. O jogo fica mais "frio" sem a torcida pelo ídolo local. 2) Diminuir o "clubismo" exagerado. Os clubes ganharam uma força tão grande que passaram a ser mais importantes do que a seleção do país. Todos têm sua importancia, mas quando a Seleção joga, devemos dar um tempo na paixão clubística e acompanhar o desempenho do Brasil, seja em que competição for. 3) Mudar os critérios de convocação. Precisamos definir o que é uma seleção: jogadores convocados em função de um esquema tático montado por determinado treinador (o time do técnico) ou convocação dos melhores jogadores no momento e montagem de um esquema específico para eles atuarem? Hoje a primeira opção é que está sendo adotada. 4) Baixar a bola dos "craques" de hoje. O que mais tem revoltado o torcedor é ver jogadores ainda em formação sendo convocados e, por conta desse chamado, ganharem fortunas, terem o passe supervalorizado e se acharem "astros de Hollywood". No entanto, quando entram em campo não produzem dez por cento do que acham que sabem.  5) Recuperar o espírito de seleção. Como o calendário é quase todo preenchido por competições de clubes, o torcedor se esquece de como é torcer por seleção. Portanto, além das competições oficiais de seleções, deveríamos ter também outros torneios similares, como copas amistosas entre grandes países (parece que está ressurgindo a Copa Rocca - entre Brasil e Argentina -ou um campeonato de seleções estaduais, que serviria como preparação do atleta para quando for vestir a amarelinha e também para o torcedor vivenciar uma competição intermediária entre campeonatos de clubes e de seleções nacionais.

Outras situações existem para que o sentimento de brasilidade seja recuperado e não aconteça o que estamos vendo nessa Copa América: torcedor não dando a mínima para o Brasil e só comentando nos botecos e esquinas as partidas do Campeonato Brasileiro, que corre paralelamente.
terça-feira, 12 de julho de 2011

Copa América FC


Vocês devem estar se perguntando: o que significa esse título: Copa América FC? É simples: podemos associar essa Copa América ao querido América FC, do Rio de Janeiro: tem história, tradição, é simpatico, mas com um futebol de nível técnico muito fraco, em nada lembrando os seus tempos áureos.

Isso é o que está acontecendo na Argentina nesta edição. Os grandes do continente apresentando um futebol pouquíssimo inspirado e sem comprometimento com suas ricas histórias. Os demais lutando contra suas deficiências na tentativa de mostrar um bom futebol. Mas as partidas são chatas de se assistir. Uma série de empates e vitórias magras. A Argentina penou para se classificar em segundo do grupo, mesmo sendo o país-sede. Brasil e Uruguai ainda não venceram e correm o sério risco de passar um vexame, caso sejam eliminados (classificam-se oito entre 12 seleções!). Quem está salvando a competição são Chile, Paraguai e Colômbia, que podem surpreender os favoritos.

Moral da história: é uma competição com algumas atrações (todas devendo, como Messi, Neymar e Forlán) mas que não está atraindo a atenção de ninguém, mesmo com a "força" que a Globo está fazendo para valorizá-la, principalmente quando o Brasil joga.
quinta-feira, 7 de julho de 2011

Alguém, por favor, me esclareça


Estou em dúvida sobre um tema que até agora ninguém abordou na mídia esportiva. Desde 2010 a Copa Sul-Americana passou a dar ao seu campeão uma vaga para a Copa Libertadores do ano seguinte (ano passado o Goiás ficou muito perto de conseguir). Em 2011, oito brasileiros disputarão a competição, entre eles o VASCO, campeão da Copa do Brasil e, portanto, já garantido na "Liberta" de 2012. Agora, se o Vasco conquistar a Sul-Americana terá a vaga por dois meios e certamente usará a da Sul-Americana, por ser uma vaga da CONMEBOL Sendo assim, pra quem ficará a outra vaga? para o vice da Copa do Brasil, o Coritiba, ou para alguém vindo do Brasileirão? Como é uma situação inédita, a CBF precisa se pronunciar o mais rápido possível.
domingo, 3 de julho de 2011

Será assim em 2014?


Primeiro jogo do Brasil na Copa América. Adversário: a Venezuela. Expectativa geral (muito mais na imprensa do que nos torcedores) por um grande jogo e uma vitória maiúscula, pelo menos por uns 3 a 0. Com Neymar e Ganso em campo, dirão os entendidos, o futebol mágico estará de volta.

E o que vimos, senhores? Na minha opinião um vexame. Um futebol burocrático, previsivel (no pior sentido da palavra) e os "craques" tão badalados jogando de maneira absolutamente apática, parecendo uma obrigação contratual. Lançamentos e passes feitos sem nenhuma precisão e, quando certos, encontrando companheiros com total desinteresse de chegar na bola. Os badalados Neymar e Ganso irreconhecíveis. Robinho parecendo um veterano. Daniel Alves, uma sombra daquele lateral explêndido do Barcelona. Pato, apesar de ter criado boas (e poucas) chances de gol, mais parecia preocupado em passar a bola e a responsabilidade para outro. E tudo isso tendo como adversária a inexpressiva Venezuela, feliz da vida com o zero a zero, por isso só se defendendo e apenas arriscando cruzamentos na área brasileira.

Ainda dá tempo de recuperarmos o nosso verdadeiro futebol, mas para isso acontecer é fundamental que as pessoas parem de idolatrar jogadores que se destacam nos clubes, mas seguidamente tem negado fogo na Seleção. Precisa-se também escalar jogadores que estejam a fim de jogar realmente, seja famoso ou não, bajulado ou não. Caso contrário, não chegaremos longe nessa fraquíssima Copa América e o pior: poderemos fazer um tremendo fiasco na Copa de 2014, que para quem ainda não sabe, será aqui!
sexta-feira, 1 de julho de 2011

De novo, o calendário


Com o início da Copa América, onde a Seleção Brasileira conta com alguns jogadores que jogam no futebol brasileiro, volta à tona a polêmica sobre o calendário ideal para o nosso futebol. Alegam os especialistas que deveria se interromper o Brasileirão no período da Copa América, para que os clubes não se prejudicassem pela ausência dos convocados. É justo. Não seria nenhum absurdo isso acontecer. Aproveitam também para cobrar a adaptação do calendário brasileiro ao do futebol europeu, cravando essa mudança como a salvação do nosso futebol.

Vamos por partes. A interrupção do campeonato brasileiro não é simples por conta da falta de datas. Em ano de Copa do Mundo, há a paralização (seria um absurdo se não parasse), mas o calendário fica super apertado, tudo em função do número de datas cedidas aos estaduais (23). Se as federações aceitassem, esse número poderia cair para 21 ou até 19, o que folgaria mais o calendário. Estaduais mais Brasileiro mais competições da CONMEBOL ocupam quase todo o ano, sem contar as férias e pré-temporada. Nunca antes se paralisou para a Copa América porque: 1) não existia calendário organizado; 2) a Seleção basicamente era formada por craques do exterior. Agora que a coisa está mudando, o problema volta a aparecer; 3) exigência da TV, pois na hipótese do Brasil não ir avançando, eles ficariam com domingos e quartas sem futebol. E o Brasileirão fica como plano B para este caso.

Sobre a adequação de calendários, continuo com o mesmo pensamento. Nós somos um país tropical (abençoado por Deus...) onde o verão acontece no final do ano, diferente da Europa. Se as férias forem em junho/julho (45 dias sem futebol), precisaríamos jogar no verão intenso, além de ter que parar pelo menos 15 dias para as festas de final de ano. Aí faltarão datas. A única saída que vejo para essa alteração seria dividir as férias: 15 dias em dezembro e 15 dias em junho. Mais 10 a 15 dias de preparação em ambos os períodos, aí pode até ser que dê para mudar o calendário. Assim não teríamos futebol durante as competições oficiais da Seleção, como tantos querem. Só não gosto dessa história de "temporada 2011/2012". 

É um assunto polêmico que merece um debate amplo. Voltaremos a falar disso no futuro, tenho certeza.