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terça-feira, 30 de novembro de 2010

A paz voltou. E nós também!

Foi um final de semana que poderá ser histórico para a cidade do Rio de Janeiro. Se ações como esta bem-sucedida se repetirem, finalmente a paz reinará absoluta na cidade maravilhosa e teremos a garantia de jogos olímpicos e copa do mundo na maior tranquilidade e alegria. Se é assim, vamos falar de futebol! Falta uma rodada para se conhecer o campeão brasileiro de 2010. Tudo indica que será o Fluminense, com a taça ficando no Rio pelo segundo ano consecutivo, depois de uma hegemonia paulista de 5 anos. Como os candidatos ao título ficaram passando a liderança para os concorrentes a cada rodada, nada mais me surpreende. Até se o Guarani aprontar pra cima do tricolor. Acho improvável. Porém os comentários da semana que passou ficaram em cima da "entregada" palmeirense. O que chamou a atenção não foi a derrota em si, mas o comportamento do seu torcedor, vibrando alucinadamente em cada gol sofrido pelo Verdão. Até copos foram jogados sobre o goleiro palmeirense. Lamentável. Outras disputas prometem ser interessantes: o duelo no Olímpico, entre Grêmio e Botafogo pela última vaga à Libertadores (se o Goiás deixar) e a briga desesperada contra o rebaixamento (a batalha do Barradão) entre Vitória e Atlético/GO. Grêmio e Atlético jogam com o empate, mas na hora da decisão ou do desespero isso pouco importa.
sábado, 27 de novembro de 2010

Pausa aguardando a paz

Amigos do blog, suspendi por um tempo as postagens, pois esta situação de tensão que vive a minha cidade não me dá inspiração para comentar assuntos ligados a esporte. Mas a fé é grande em que isso vai passar e as autoridades trarão finalmente a paz ao nosso lindo estado do Rio de Janeiro. Aproveito para dizer que a preocupação que estas notícias geram aos torcedores que esperam a Copa do Mundo e as Olimpíadas certamente se tornará num futuro próximo numa situação de absoluta tranquilidade e confiança na realização dos melhores eventos esportivos da história. Vamos confiar que em três anos toda a nossa cidade estará livre deste pesadelo e pronta para receber de braços abertos atletas e torcedores de todo o mundo.
terça-feira, 9 de novembro de 2010

Vamos comparar - Capítulo 3

Já falamos sobre uma comparação entre o futebol brasileiro e o europeu. Mas agora falarei sobre os respectivos campeonatos, ou seja, sobre a bola rolando. Como disse antes, adotamos a fórmula mundial dos pontos corridos. Bom para o torcedor e para os organizadores. Além do que aqui no Brasil temos pelos menos 12 candidatos ao título, que se revezam nas conquistas passadas. Na Europa a maioria dos países tem, no máximo quatro ou cinco concorrentes diretos, tornando o final mais previsível. Lá os estádios enchem independente da colocação do time, e mais pelas atrações em campo. Aqui só os jogos importantes tem lotação máxima. A presença de craques ajuda a atrair o público, mas não é determinante. Tecnicamente nosso futebol é melhor, mas começamos a importar os "chutões" dos ingleses e a "correria" dos alemães, além do esquema de três zagueiros, por exemplo. Se os nossos gramados fossem iguais aos deles, nossa qualidade iria se sobressair mais. Os treinadores também copiaram o estilo 'lorde" dos europeus, trabalhando de terno e gravata em nosso país tropical. Uma novidade boa por aqui foi o fato da imprensa não entrar em campo, ajudando a "limpar" o espetáculo e respeitar os horários. Falta agora um pouco mais de conforto e segurança ao torcedor, e por parte desses, melhor comportamento e espírito de cidadania com relação aos adversários. Pelos menos não importamos os "hooligans". A arbitragem é problema tanto aqui quanto lá. A tecnologia está chegando aos poucos, mas não vejo como solução. O árbitro é a autoridade máxima. Mesmo errando, a decisão tem que ser dele, senão vira bagunça. Volto mais tarde.
sábado, 6 de novembro de 2010

GP do Brasil: é bom encerrar a temporada?

Levanto aqui uma questão para os amantes do automobilismo: o GP do Brasil, de alguns anos pra cá tem acontecido no final da temporada, tendo quase sempre sido o palco da decisão do Mundial de Fórmula 1. Este ano será a penúltima prova. Ano que vem, a última. Mesmo podendo ser voto vencido, tenho uma opinião a respeito: sendo no final do ano, podemos ou não ter brasileiros disputando o título; podemos ou não ver a decisão do campeonato em nosso país; podemos ou não promover uma corrida que não vale nada com o campeonato já decidido; podemos ou não preparar a festa para os gringos comemorarem. O que eu quero dizer é que, se o GP fosse no início (como era antigamente) os torcedores poderiam ter a certeza que a prova terá valor para nós, brasileiros, pois a disputa ainda estará em aberto, com chances iguais para todos os pilotos. Parece estranho, mas prefiro esta situação do que a incerteza de uma prova que pode ser importante ou não. Até a pontuação fica em segundo plano, exceto para o campeão, que fará sua festa por aqui. Além da sensação de "final de festa", com todos já pensando nas férias. Mas se ficar como está, não é o fim do mundo. Deixe estar.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Vamos comparar - capítulo 2

Continuando nossa série de comentários sobre comparação entre o futebol no Brasil e em outros locais do mundo, vamos falar agora sobre o futebol europeu. Sempre a imprensa tupiniquim trata o futebol de fora como exemplo para nós no que se refere a organização e espetáculo. Vale a pena algumas comparações: o nosso calendário é diferente porque temos os estaduais, tradicionalíssimos torneios (centenários) que ocupam 4 meses do ano (talvez seja muito) e devem ser preservados. Lá o campeonato dos principais países duram o ano todo, quase sempre nos finais de semana; aqui já adotamos a fórmula mundial dos pontos corridos, o que facilita a compreensão do torcedor; nossos estádios tem uma arquitetura diferente dos deles: formatos ovais para alguns, estrutura simples em outros, grandiosidade em outros casos (Maracanã, Mineirão, Castelão, etc...) enquanto que na Europa seguem quase sempre o mesmo padrão: retangular, sem pista de atletismo, com cadeiras próximas ao campo, o que dá a sensação de que são todos iguais, facilitando a qualidade da transmissão da TV; lá os gramados são mais bem cuidados, mas isto poderia ser copiado por nós, para o bem da qualidade do jogo; a Libertadores equivale a Liga dos Campeões, mas eles tem muito mais times de tradição e de camisa do que os sul-americanos (times do Brasil, Argentina, Uruguai e quem mais?); os times de lá tem condições de comprar qualquer jogador de qualidade, seja ele de onde for. No Brasil, quando muito contratamos sul-americanos ou repatriamos brasileiros em baixa na Europa. A presença de grandes nomes atrai o público, fazendo os estádios ficarem sempre cheios, independente da fase do time. Aqui, o que chama o torcedor é a campanha do time e preços de ingresso baixos. Tudo isso mostra que estamos em mundos diferentes, por isso não precisamos copiá-los, mas sim aprender um pouco com eles. Voltaremos ao assunto brevemente.
terça-feira, 2 de novembro de 2010

Vamos comparar

Quem acompanha futebol 24 horas por dia, na TV, rádio, jornal ou internet,  já deve estar acostumado a ouvir críticas à organização do futebol brasileiro e as inevitáveis comparações com o futebol europeu e a organização norte-americana em relação a seus eventos esportivos. Considero esta comparação injusta pois mesmo sabendo que precisamos melhorar em muitas coisas, são situações completamente diferentes. Procurarei, nos próximos posts, analisar caso a caso e mostrar que somos diferentes dos outros e estamos, sim, fazendo o melhor pelo nosso futebol. Neste primeiro capítulo, relacionarei nosso futebol à NBA. Muitos gostariam de ver nossas partidas ter a mesma dimensão dos jogos de basquete deles, principalmente nos shows realizados. Primeiro, digo que aqui temos clubes de futebol, com estados (ou cidades) tendo até quatro grandes times, dividindo a paixão dos torcedores. Lá na grande maioria dos casos é um time por cidade, o que faz todos torcerem para uma equipe só, garantindo ginásios lotados (capacidade menor). Aqui, os torcedores tratam o concorrente como inimigo (gerando violência gratuita), enquanto que lá tratam apenas como adversários e parte integrante do espetáculo. O futebol tem uma dimensão diferente do basquete, que é realizado em ginásios, propícios a grandes shows em locais fechados. Lá, cada time na NBA joga dia sim dia não, 80 partidas ou mais na temporada regular, sem contar os Play-offs. Aqui, se joga 38 rodadas e já achamos muito. Lá o dinheiro rola solto. Aqui os times estão endividados. Os torcedores daqui só vão ao estádio se o time estiver bem. Lá compra-se entradas antecipadamente, pois o espetáculo está garantido, pelo nível técnico do basquete americano. Sem falar no nível de vida nos Estados Unidos, maior que o nosso (mas estamos melhorando). E por aí vai. Devemos copiar as coisas boas deles, mas sem desmerecer o que já fazemos. Em um próximo post continuarei o assunto.