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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Vem aí a Copa América


Dia 1º de julho começa mais uma edição da Copa América. Dessa vez será na Argentina. Bom motivo para acompanharmos com mais atenção e torcermos mais fervorosamente pela Seleção Brasileira. Vamos dar um voto de confiança pro time, que não está rendendo o que esperávamos dele, após o processo de reformulação implantado pelo treinador Mano Menezes. Craques nós temos, porém o futebol ainda está carente.

Mas não importa. O que queremos é levantar a taça dentro da terra de Carlos Gardel e de Maradona, além de superar o melhor do mundo, Messi. Não podemos esquecer do Uruguai, sensação da Copa da África. É um time forte e que cresce nessas competições continentais. Pena que a Copa América se resume a essas três potências além de uma ou outra surpresa (Chile, Paraguai, Equador...). Por isso ela não é tão badalada como a Eurocopa, que tem mais candidatos ao título e é bem melhor organizada e promovida. Mas essa é a nossa realidade e temos que conviver com ela.

A propósito: o que vocês considerariam mais interessante: assistir Equador x Bolívia, Colômbia x Venezuela ou, por exemplo, Minas Gerais x Bahia ou Rio G. do Sul x São Paulo, com as seleções formadas por craques do nosso futebol? Eu não tenho dúvida que é a segunda opção. O Brasil pode fazer uma competição interestadual muito mais interessante do que a Copa América (não considerando as três principais seleções, é claro)! Como uma não depende da outra, por que não as duas?
quinta-feira, 23 de junho de 2011

Torcedor é tudo igual


Antes de mais nada, parabéns ao Santos FC, que mesmo começando mal a Taça Libertadores, reagiu a tempo, ainda mais depois da chegada de Murici Ramalho (baita técnico!) e conquistou brilhante e justamente a competição sul-americana. Como jogam Ganso e Neymar! O desafio agora é o Mundial de Clubes, sonho maior de qualquer torcedor.

Por falar nele, o torcedor, o que quero falar é sobre o comportamento das torcidas e, em especial as dos grandes clubes. Um belíssima festa aconteceu ontem no Pacaembu: milhares de crianças, jovens e pessoas mais experientes sofrendo juntas e explodindo de alegria no final. Como ocorreu semanas atrás na final da Copa do Brasil, na conquista do Brasileiro pelo Fluminense em 2010, pelo Flamengo em 2009, com o Sport na Copa do Brasil de 2008, etc, etc, etc...  Seja que time for, quando a conquista vem, seus torcedores sabem dar um show de beleza, festa e paixão. Eu disse TODAS!

Porém essas mesmas torcidas, quando a coisa está feia (ou ficando feia) "viram a chavinha" e demonstram um destempero totalmente descabível. Começa com vaias no estádio, depois com pichações, invasão em treinos e às vezes termina com ameaças e agressões físicas. Sem falar nas badernas proporcionadas nas arquibancadas (vide River Plate, quase rebaixado) ou arruaças e depredações estúpidas (final do Hoquei no Canadá). Isso também não é privilégio de ninguém: TODAS as torcidas estão propensas a agir assim, quando bate o desespero.

Esta é, certamente, a minha maior preocupação em relação à Copa do Mundo no Brasil: o comportamento do torcedor. Será que nós saberemos nos portar diante de um possível insucesso? Saberemos reconhecer os méritos dos adversários? Respeitaremos seus símbolos (hinos, bandeiras, autoridades, etc...)? Precisamos refletir muito sobre isso, urgentemente.
sábado, 18 de junho de 2011

Temos que fiscalizar. Também


Esta semana foi conturbada em relação a notícias sobre a Copa do Mundo do Brasil. Novas leis foram aprovadas, gerando discussões e desconfiança quanto aos gastos em construções. Não sou comentarista econômico nem político, gosto de falar sobre esporte, mas concordo que a imprensa fique em cima dessas negociações, para que nada fique às escondidas.


O que me estranha é o posicionamento de alguns veículos esportivos de comunicação (vocês sabem quais são). Cobrar, denunciar, fiscalizar fazem parte também do jornalismo esportivo, quando o esporte está diretamente ligado. Mas gostaria de ouvir que, apesar das desconfianças, eles estão MUITO felizes em ter, no seu próprio país, a maior competição futebolística do planeta, já que o futebol é a vida desses profissionais e é dele que sai seus sustentos. Mas a ira contra os organizadores é tão grande que o prazer de presenciar uma copa 64 anos depois, além da chance de vingar a Copa de 50, nunca é mencionado. Depois dizem qie o Brasil é o país do futebol! Será que eles preferem a Copa bem longe para poder viajar? Conhecer novos países? Falar novas línguas? Calma, gente, 2018 será na Rússia e 2022 no Catar!


Pessoal, vamos curtir a nossa Copa, mas sem deixar de fiscalizar, é claro.
quarta-feira, 15 de junho de 2011

Conmebol Champions League

Hoje (15/06) começa a decisão da nossa Liga dos Campeões, a Copa Libertadores da América. Quanta diferença! A começar pelo nome. Muitos gostam, mas eu particularmente acho no mínimo estranha essa denominação. Se perguntar às pessoas, em especial os jogadores brasileiros, talvez só conheçam D. Pedro I (se conhecerem). Não tenho em mente um outro nome, mas vou começar a pensar.


Além disso, os estádios nem se comparam aos utilizados na Europa. Talvez o Brasil, após a Copa de 14, possa se equiparar. É o que esperamos. Depois vem o comportamento das torcidas. Tudo bem que o fanatismo por aqui é maior. Mas ainda vemos nos países vizinhos cenas horríveis de invasão de campo, objetos sendo atirados nos visitantes (polícias usam escudos para proteger jogador que vai cobrar escanteio), além do mau comportamento de alguns jogadores e treinadores durante os jogos. E para terminar, a qualidade da transmissáo pela TV. O cenário atrapalha, mas as TVs da América do Sul (excluindo a nossa Globo) ficam anos-luz atrás das européias.


Dito isto, vamos enaltecer a chegada de Santos e Peñarol a essa decisão histórica, que promete ser quente, como sempre acontece em finais sulamericanas. Acho legal quando não há concorrência de outra competição à final da Libertadores. Mesmo sendo o Santos, clube visto com desprezo pela TV que transmite (preferia outro paulista ou um da dupla Fla/Vasco), a exclusividade leva o Brasil inteiro a acompanhar e torcer por mais um título nacional. Todas as fichas estão apostadas em Neymar, que talve até não se destaque hoje, mas no jogo de volta certamente fará a diferença, ainda mais com a chance de ter Ganso ao seu lado. Dá-lhe Peixe!
sexta-feira, 10 de junho de 2011

2016, ok. 2014, não ok

  

O Brasil sediará, todos sabem, os dois principais eventos esportivos do planeta, que a cada ano que passa ficam mais grandiosos ainda. Para as Olimpíadas de 2016 faltam 5 anos, mas parece que as coisas estão bem encaminhadas. Estou achando lenta a transformação do Autódromo de Jacarepaguá no Centro Esportivo que será o coração dos jogos. Para isso acontecer, o novo autódromo em Deodoro precisa estar pronto. Mas nem saiu do papel. As outras obras já estão em andamento e agradaram aos visitantes do COI que estiveram aqui ficalizando. Tudo isso graças ao comando seguro do Sr. Carlos Arthur Nuzman, que já mostrou competência no Pan de 2007.


Já para a Copa do Mundo de 2014 (daqui a três anos) a história é diferente. A dificuldade é maior por movimentar o país inteiro, mas para cada estado o trabalho é bem menos intenso do que o previsto para a cidade do Rio até 2016. E a coisa não está andando a contento. Tenho a convicção que tudo ficará pronto a tempo, mas não custava nada acelerar neste início para a opinião pública ficar mais tranquila. A diferença para as Olimpíadas pode estar no comando. O sr. Ricardo Teixeira tem uma postura diferente do Nuzman. Está faltando mais transparência nas informações sobre o andamento dos trabalhos. Ficamos assim dependentes das notícias da imprensa, nem sempre imparciais e que preferem difundir pessimismo e desconfiança em todos os temas relacionados à Copa.


Para quem é a favor dos dois eventos no Brasil, como é o meu caso, o negócio é continuar acompanhando passo a passo e torcer para que tudo corra dentro do previsto e que tenhamos Copa e Olimpíadas no mais alto nível, talvez os melhores jogos das história. A parte do povo brasileiro (festa) é garantida.
quarta-feira, 8 de junho de 2011

Copa do Brasil, cada vez melhor

Hoje (8/6) termina mais uma Copa do Brasil, a competição mais "democrática" do futebol brasileiro, pois dá a chance dos 27 estados terem representantes. Alguns estados ficam pelo caminho logo no início, mas outros proporcionam sempre algumas surpresas, que vão avançando até chegar a decidir o torneio.


Este ano a surpresa é o Coritiba, mas poderia ter sido o Ceará ou o Avaí, que foram longe. Pela tradição o favorito é o Vasco, que já venceu o primeiro jogo por 1 a 0. Mas duvido que terá jogo fácil no Couto Pereira. Que o diga o Palmeiras, goleado impiedosamente por 6 a 0 nas quartas-de-final. Teremos um campeão inédito hoje.


O que quero destacar, porém, é que esta competição deve ser valorizada, pois tem um regulamento simples e ao mesmo tempo emocionante. E pode ficar melhor ainda. Talvez tenhamos novidades num futuro próximo. A grande certeza é que esta competição pegou. O torcedor curte e vibra com as conquistas, além do fato da Copa do Brasil garantir uma vaga na Taça Libertadores do ano seguinte.
terça-feira, 7 de junho de 2011

Para o fim não ser o fim


Nesta semana tivemos duas despedidas de jogadores de futebol: Petkovic encerrando a carreira no jogo Flamengo x Corinthians e Ronaldo se despedindo da Seleção Brasileira em amistoso contra a Romênia. Nunca fui atleta profissional mas consigo imaginar o vazio que fica nestes craques que passaram quase toda a vida envolvidos com o futebol e de uma hora para outra passam a ser ex-jogadores. E agora, o que faço? Devem estar se perguntando agora.


Pensando nisso, venho aqui para passar uma idéia (mais uma) no sentido de colaborar com o futebol e, quem sabe, aliviar um pouco esse "sofrimento". Porquê não criar uma categoria, não profissional, denominada de Master ou Sênior, para jogadores acima de, digamos, 35 anos, que tenham se desligado do jogo competitivo que o profissional exige, mas ainda tenham a técnica e um pouco de condicionamento físico? Não receberiam salários, obviamente, podendo faturar em cima da imagem e do prestígio conquistado ao longo da carreira através de patrocínios particulares, além de "bichos" oferecidos por seus clubes, que seriam os responsáveis em dar toda a estrutura a esta nova categoria.


Teríamos campeonatos organizados pelas federações (como já fazem com juniores, juvenis, etc...) com suas partidas sendo jogadas nas preliminares ou isoladamente, se o interesse do público valer a pena. Assim o jogador não encerraria a carreira e sim trocaria de categoria, deixando apenas de ser profissional e disputar as principais competições, mas continuaria a nos brindar com seu belo futebol e sua dedicação pelo esporte.
sábado, 4 de junho de 2011

Tarde nada dourada, no Serra


A Seleção Brasileira fez, finalmente, um amistoso de peso em território nacional. Encarou a Holanda, vice-campeã mundial, no Serra Dourada. Como em todas as vezes que o Brasil joga, a partida é tratada como um megaevento. Parece até que estamos em Hollywood. Os jogadores (é verdade, são apenas jogadores) se sentem como pop stars, devido à histeria coletiva que eles provocam. Tratamento vip, hotel cinco estrelas, entrevistas agendadas, nenhum contato com o público (só quando é conveniente), tudo isso para chegar no jogo e fazer uma partidinha chinfrim, sem graça, que mereceu fortes vaias do torcedor goiano, este que foi obrigado a pagar uma fortuna para poder curtir de perto seus ídolos.


Ídolos, mas "até a página 4", pois eles estão, desde a Copa 2010, devendo uma atuação que faça juz a esta denominação. São ótimos jogadores, alguns com grande sucesso nos seus clubes aqui e na Europa, mas que na Seleção ainda não formaram um time capaz de ganhar dando espetáculo, o que realmente se espera de um verdadeiro pop star. Vem aí a Copa América. Antes, mais um amistoso, para a despedida de Ronaldo, este sim um ídolo que fez juz à alcunha. Vamos aguardar pra ver se Neymar, Robinho, Ganso e, quem sabe, Kaká, consigam reeditar os grandes momentos do nosso futebol e conquistem a Copa América dentro da Argentina, o que teria um sabor especial.
quinta-feira, 2 de junho de 2011

O futebol está mudando

O futebol não é mais o mesmo. Poderia estar aqui querendo mencionar as inovações táticas, os materiais esportivos sofisticados, o estilo de jogo adotado pelos atletas...  Mas na verdade falo sobre situações aque cercam a partida em si, que vão se modificando sem a gente perceber. Vou citar alguns exemplos.


1) o torcedor assistir o jogo de pé. No Maracanã até existia um local apropriado para isso: a famosa GERAL. Hoje, além do Maraca, que está sendo reformado e já havia extinto a sua geral, a FIFA aos poucos está exigindo que todos os lugares nos estádios tenham cadeiras, para os expectadores assistirem o jogo sentados;


2) O trabalho dos jornalistas. Antigamente (e em alguns lugares ainda hoje) os repórteres entravam em campo para entrevistar os jogadores e também tinham acesso ao vestiário após os jogos. Hoje eles estão restritos à linha lateral e às salas de entrevistas, tendo que conversar com quem o clube queira liberar;


3) Cunprimento ao torcedor. Os times, em outras épocas, entravam em campo e se dirigiam ao círculo central para cumprimentar o público em geral. Hoje, com a hostilidade aos visitantes, estes vão diretamente ao local reservado à sua torcida e fazem a saudação particular, sem reverenciar o estádio inteiro. Culpa da má educação do povo.


4) Hino Nacional. Alguns estados exigem a execução do hino em todos os jogos, o que banalizou o ato. Com isso, o torcedor não dá a mínima: se o estádio está vazio, fica conversando enquanto o hino rola. Se está lotado, passa o tempo entoando os cantos da torcida, abafando o som ambiente ou a banda que esteja se exibindo. Um desrespeito.


5) Xingamento ao juiz. Se no passado quem sofria com os erros da arbitragem era a mãe do juiz, hoje a ofensa é direta, mandando ele ir... (ei, juiz, vai...). Livram a barra da mãe, mas ela sofre do mesmo jeito.


São algumas das mudanças de hábito do torcedor que vai se adaptando à nova realidade do futebol.