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sábado, 17 de março de 2012

Primeira mudança: estaduais


Neste blog eu tenho como costume analisar temas ligados principalmente à organização do futebol brasileiro. Com a recente mudança de comando da CBF várias pessoas insistentemente passaram a sugerir radicias alterações no nosso calendário. Sendo assim, vou também dar alguns pitacos, muitos deles já comentados por aqui. Procurando sempre ser bastante crítico. 

O primeiro tema é ESTADUAIS. Já ouvi muita gente pedindo o fim dos estaduais, baseando-se em justificativas até aceitáveis. Mas eu não acho que os estaduais sejam um problema para o calendário. O que penso a respeito: 

1- Os estaduais precisam ser tratados como um torneio, apesar do nome campeonato ser bastante usado. 

2- Porém que seja um torneio de nível nacional, só que com restrições geográficas, ou seja, tudo que se exige nas competições nacionais deve ser exigido nos estaduais, guardando as características de cada estado. 

3- A principal exigência é a estrutura dos clubes participantes. Para jogar um estadual num grande centro o clube deverá ter um estádio de médio porte, com gramado impecável e conforto para torcida, atletas e imprensa. Quem não tiver, não joga. 

4- Outro passo importante é a padronização da forma de disputa entre TODOS OS ESTADUAIS. O sistema utilizado no Rio e copiado por algumas federações comprovadamente é um sucesso, com menos jogos e várias decisões. O que deve diferir um estado de outro é o número de participantes, que deveria váriar entre 16, 12 ou 8 clubes. Apenas São Paulo comporta 16 clubes. Rio, Minas, Rio Grande, Bahia, Pernambuco, etc... podem fazer um belo estadual com 12 clubes. Já os ex-territórios, além do Distrito Federal, Espírito Santo, etc... fariam sua competição com oito clubes. 

5-  Com menos jogos, os estaduais começariam um pouco mais tarde, aumentando a pré-temporada. 

6- Os demais times fora das primeiras divisões jogariam as divisões de acesso, mas só subiriam para a Série A se apresentassem estrutura adequada. 

7- Para que os estaduais dêem certo, é preciso ter gente nas arquibancadas. Portanto é fundamental que haja promoções para baratear o ingresso e atrair torcida. Com estádios cheios o nível do jogo melhora e a TV pagaria mais para transmitir. 

8- Com organização, promoção e alto nível técnico, os estaduais seriam valorizados, alimentando a rivalidade local e fazendo o torcedor comemorar de verdade cada título conquistado. Depois sim vem o Brasileirão com oito meses de duração. Mas esse é tema para um próximo post.
quinta-feira, 15 de março de 2012

A hora é essa

Amigos do Wonderfut, por conta de compromissos ou, em alguns momentos, por falta de assuntos interessantes, me ausentei um pouco do blog. Mas nesse último mês ocorreram vários fatos que merecem um comentário. A organização da Copa de 2014 segue conturbada, infelizmente. Os opositores estão inspitrados, contestando tudo que está sendo feito, estejam certos ou não. O secretário da FIFA apimentou essa discussão, com frases infelizes contra nosso país. Mas se desculpou e parece que tudo voltou ao normal. Bebeto se juntou a Ronaldo no papel de mestre de cerimônias da Copa. 

Mas a grande notícia dos últimos dias foi a renúncia de Ricardo Teixeira à presidência da CBF. Deixo para os jornalistas profissionais comentarem o que ele fez de bom (?) e de ruim para o futebol brasileiro nestes 23 anos sob o seu comando. Mas acho que esse episódio dá uma grande oportunidade para termos consideráveis mudanças no futebol. Só que as coisas não podem acontecer de uma hora para outra. Tudo tem que ser feito com os pés no chão. Primeiro é preciso encontrar um nome certo para assumir o cargo, que aliás não está vago, pois José Maria Marim ocupa a presidência até uma próxima eleição. Muitos nomes foram citados, a maioria de ex-jogadores. Neste caso prefiro seguir a sugestão do meu grande amigo José Dias, um expert em futebol brasileiro, que considera Carlos Alberto Torres, o Capita, como uma pessoa preparada para assumir tamanha responsabilidade. Um ponto a seu favor é que ele não é ligado a nenhum clube especificamente (talvez o Santos), como seria Zico, Dinamite, Falcão, etc...

Outro passo importante é se analisar o calendário detalhadamente e não sair cortando competição e inchando-o com outros torneios inconsistentes. Sobre calendário falarei posteriormente. E para terminar, considero que, se o Brasil quiser realmente ganhar essa copa em casa, deve trocar o treinador. Sugiro, para o lugar do Mano (um fracasso, na minha opinião) o nome de Luiz Felipe Scolari, o campeão de 2002. É o único nome que seria aprovado por grande maioria dos brasileiros. Tem competência, currículo e carisma. Como esses são assuntos palpitantes, depois retorno a eles.