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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Vamos comparar - capítulo 2

Continuando nossa série de comentários sobre comparação entre o futebol no Brasil e em outros locais do mundo, vamos falar agora sobre o futebol europeu. Sempre a imprensa tupiniquim trata o futebol de fora como exemplo para nós no que se refere a organização e espetáculo. Vale a pena algumas comparações: o nosso calendário é diferente porque temos os estaduais, tradicionalíssimos torneios (centenários) que ocupam 4 meses do ano (talvez seja muito) e devem ser preservados. Lá o campeonato dos principais países duram o ano todo, quase sempre nos finais de semana; aqui já adotamos a fórmula mundial dos pontos corridos, o que facilita a compreensão do torcedor; nossos estádios tem uma arquitetura diferente dos deles: formatos ovais para alguns, estrutura simples em outros, grandiosidade em outros casos (Maracanã, Mineirão, Castelão, etc...) enquanto que na Europa seguem quase sempre o mesmo padrão: retangular, sem pista de atletismo, com cadeiras próximas ao campo, o que dá a sensação de que são todos iguais, facilitando a qualidade da transmissão da TV; lá os gramados são mais bem cuidados, mas isto poderia ser copiado por nós, para o bem da qualidade do jogo; a Libertadores equivale a Liga dos Campeões, mas eles tem muito mais times de tradição e de camisa do que os sul-americanos (times do Brasil, Argentina, Uruguai e quem mais?); os times de lá tem condições de comprar qualquer jogador de qualidade, seja ele de onde for. No Brasil, quando muito contratamos sul-americanos ou repatriamos brasileiros em baixa na Europa. A presença de grandes nomes atrai o público, fazendo os estádios ficarem sempre cheios, independente da fase do time. Aqui, o que chama o torcedor é a campanha do time e preços de ingresso baixos. Tudo isso mostra que estamos em mundos diferentes, por isso não precisamos copiá-los, mas sim aprender um pouco com eles. Voltaremos ao assunto brevemente.

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