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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Balanço Final


Terminou a temporada 2011 do futebol brasileiro. Ou melhor, quase, pois ainda teremos o Santos disputando o Mundial de Clubes no Japão. Mas as competições realizadas por aqui já se encerraram. Tivemos quatro campeões nacionais: Tupi/MG (Série D), Joinville/SC (Série C), Portuguesa/SP (Série B) e Corinthians/SP (Série A). Muita gente questiona quatro séries nacionais, mas não é justo que times menores não tenham chance de fazer festa e ascender à divisões superiores. Portanto, está bom do jeito que é hoje. 

Sobre a Série A, o Corinthians venceu, mas poderia ser qualquer outro time, pois o campeonato foi bastante equilibrado, muito em função da quantidade de tropeços que os líderes tiveram. Houve momentos em que parecia que ninguém queria chegar na frente. Como um tinha que ganhar, ganhou o Corinthians. Além do Vasco, vice-campeão brasileiro (é um título também, principalmente em pontos corridos) e campeão da Copa do Brasil, e do Santos campeão da Libertadores deste ano, mais três times alcançaram vaga à Libertadores do ano que vem: Fluminense (3º), Flamengo (4º) e Internacional (5º). Não chega a ser uma conquista, mas é um prêmio por ter feito uma boa campanha.  

O destaque desta edição de 2011 foi a idéia da CBF em colocar na última rodada de cada turno vários clássicos regionais, com o intuito de evitar "entregadas" para prejuízo de rivais que estivessem disputando algo. Elas não aconteceram, mas por pura casualidade. O fato de termos uma rodada recheada de clássicos é muito louvável. A primeira experiência foi em 2003, por iniciativa do idealizador da tabela na ocasião, mas era apenas no meio de cada turno. Como a TV chiou, pois complicava a sua grade de programação não ter times grandes jogando fora do estado, condição para que haja transmissão para a sua praça, essa idéia foi abolida. Voltou agora, por imposição da presidência da CBF. O que atrapalha é o desnível técnico que a tabela provoca, prejudicando alguns times quanto ao equilíbrio de mandos na reta final. Mas como pouca gente liga para critérios técnicos, só se ouviu elogio à essa medida. 

Concordo que a emoção multiplicou-se na rodada final por conta das rivalidades, mas a violência, infelizmente, também aumentou. Não sei se houve mortes, mas a imprensa tratou de abafar, pois lucrou com esse desfecho diferente. Para 2012, se o "software  permitir", teremos de novo clássicos no final. Espero que sejam outros confrontos, para não parecer a mesma tabela. No geral, foi um bom ano, com competições emocionantes e craques despontando. Só a Seleção Brasileira destoou um pouco, mas sobre ela falaremos depois.

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