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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Considerações sobre o Engenhão


Movido pela polêmica sobre a real utilidade e utilização do Estádio Olímpico João Havelange, quero fazer uma cronologia dos fatos que cercam o belo Engenhão.

Quando o Brasil (leia-se Rio) candidatou-se a sediar os Jogos Pan-Americanos de 2007, mas vislumbrando ter as Olimpíadas, viu o que o Estádio Célio de Barros seria insuficiente e decidiu construir um moderno estádio de atletismo, já nos moldes olímpicos. Poderia ser feito na Barra, mas preferiu levantá-lo no Engenho de Dentro, onde tinha um bom espaço (pertencente à Rede Ferroviária) e poderia (ou poderá) alavancar o bairro carente. O estádio é de atletismo, portanto projetado para tal, com inclinação mais acentuada para melhor visualização da pista.

Com o fim do Pan, foram convocados todos os clubes e associações esportivas cariocas para uma licitação. Flamengo e Fluminense apenas se interessaram, mas não levaram adiante. O único corajoso foi o Botafogo, que foi esperto: levou duas ofertas, mas usou a menor por falta de concorrentes. Ganhou a concessão e vem cumprindo com suas obrigações. O que seria do Engenhão sem o Botafogo? Vejam o exemplo do parque aquático a da Arena Multiuso.

Tudo vinha bem até o fechamento do Maracanã. Se não houvesse o Engenhão, viveríamos o mesmo drama de 2005 (jogos na Ilha do Governador, em Bangu, S. Januário...). Só que o excesso de jogos e eventos extra-futebol está comprometendo a qualidade do gramado. O Botafogo tem feito de tudo para minimizar o problema. Mas é como se um morador estivesse trocando o piso de sua casa e, sem o cimento secar, ter pessoas circulando por cima da obra. É preciso um respiro para que a grama se consolide. Em abril desse ano, o gramado chegou a estar en excelente condição (ninguém comentou nem elogiou), mas o campo não resistiu a uma nova sequência de jogos.

Se os clubes que estão usando o Engenhão, na falta do Maracanã, se sentem prejudicados, sugiro que procurem uma alternativa. O Botafogo e o gramado agradeceriam. Agora, ficar criticando por criticar é covardia!

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