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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Clássicos no final: boa medida?



No próximo final de semana teremos a rodada de encerramento do primeiro turno do Brasileirão. Com uma série de clássicos estaduais, idéia implantada pela CBF com o objetivo de, na reta final do campeonato, evitar ver times "entregando o jogo" para prejudicar rivais que possam estar disputando o título ou uma vaga na Libertadores.

Ainda estamos na metade da competição e não dá pra projetar se a medida terá êxito. Minha opinião sobre o tema é a seguinte: sempre fui a favor de termos rodadas inteiras envolvendo clássicos estaduais, porém no meio de cada turno. Acho muito legal essa situação porque praticamente todas as torcidas estarão se confrontando com seus maiores rivais e, simultaneamente, poderão curtir essas rivalidades assistindo os clássicos de outros estados. Certamente teríamos estádios cheios em todas as capitais. Foi assim em 2003, no primeiro ano dos pontos corridos.

Mas como a TV sai prejudicada na hora de escolher jogos para transmitir, essa idéia foi abolida. Mas voltou agora, só que na rodada final de cada turno. O que me preocupa é: 1) as "entregadas" não acontecem forçosamente na rodada final, podendo ocorrer na penúltima, antepenúltima, quando ainda temos confrontos interestaduais. 2) esses clássicos no final não são garantia de casa cheia, pois provavelmente teremos times sem interesse ou fugindo da degola, fazendo sua torcida se afastar do estádio. 3) se um dos oponentes estiver à beira do rebaixamento, o jogo torna-se de "alto risco", caso o rebaixamento imposto pelo rival se confirme. 4) dois clássicos simultâneos na mesma cidade é temerário. Alguma solução terá que ser encontrada; 5) há um sensível desequilíbrio de mandos de campo na reta final, com times sendo beneficiados em jogar mais jogos diante da sua torcida, em detrimento do seu rival. .

Como pontos positivos, a possíbilidade de termos uma decisão de campeonato entre times do mesmo estado, uma festa local com certeza; se a decisão chegar à rodada final, os clássicos dificultam a armação ou entrega; se um rival rebaixar o outro, será uma segunda-feira de intensa zoação!

Eu, particularmente, não colocaria clássicos no final. Minha proposta seria manter a configuração padrão, mas evitando-se nas quatro últimas rodadas confrontos entre cariocas e paulistas e minimizando ao máximo confrontos entre times do G-12. Não resolve, mas diminui as possibilidades de problemas, sem afetar o equilíbrio técnico da competição na sua reta final. Quem sabe em 2012?

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