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quinta-feira, 14 de julho de 2011

A Seleção perdeu o encanto


Não é de hoje que temos reparado que a Seleção Brasileira não "mexe" mais com o povão. Exceção feita à Copa do Mundo, quando há uma mobilização geral, ruas enfeitadas, comércio a todo vapor, concentração para se ver juntos o jogo do Brasil, nas demais apresentações do time, mesmo em torneios como a Copa América, não há essa movimentação. Pelo contrário. O torcedor assiste o jogo, quando não tem coisa melhor pra fazer, pois futebol é uma religião no país; fica feliz ou indignado com a atuação do "escrete canarinho", mas não passa disso. Até torce contra, caso uma eliminação precoce possa trazer algum benefício ao seu time de coração. Só em uma eventual decisão ou um confronto contra um grande rival (a Argentina, por exemplo) há uma participação maior na torcida e uma vibração na hora dos gols ou da vitória. Sem falar que, quando somos eliminados da Copa do Mundo, parece que nada aconteceu.

O que pode ser feito para que a paixão pela Seleção volte? Sugestões: 1) Convocação de mais jogadores que atuem no Brasil. Nos últimos 10, 20 anos, a tendência maior é pela convocação de "estrangeiros" (jogadores que atuam fora do país) o que diminui o interesse do torcedor. O jogo fica mais "frio" sem a torcida pelo ídolo local. 2) Diminuir o "clubismo" exagerado. Os clubes ganharam uma força tão grande que passaram a ser mais importantes do que a seleção do país. Todos têm sua importancia, mas quando a Seleção joga, devemos dar um tempo na paixão clubística e acompanhar o desempenho do Brasil, seja em que competição for. 3) Mudar os critérios de convocação. Precisamos definir o que é uma seleção: jogadores convocados em função de um esquema tático montado por determinado treinador (o time do técnico) ou convocação dos melhores jogadores no momento e montagem de um esquema específico para eles atuarem? Hoje a primeira opção é que está sendo adotada. 4) Baixar a bola dos "craques" de hoje. O que mais tem revoltado o torcedor é ver jogadores ainda em formação sendo convocados e, por conta desse chamado, ganharem fortunas, terem o passe supervalorizado e se acharem "astros de Hollywood". No entanto, quando entram em campo não produzem dez por cento do que acham que sabem.  5) Recuperar o espírito de seleção. Como o calendário é quase todo preenchido por competições de clubes, o torcedor se esquece de como é torcer por seleção. Portanto, além das competições oficiais de seleções, deveríamos ter também outros torneios similares, como copas amistosas entre grandes países (parece que está ressurgindo a Copa Rocca - entre Brasil e Argentina -ou um campeonato de seleções estaduais, que serviria como preparação do atleta para quando for vestir a amarelinha e também para o torcedor vivenciar uma competição intermediária entre campeonatos de clubes e de seleções nacionais.

Outras situações existem para que o sentimento de brasilidade seja recuperado e não aconteça o que estamos vendo nessa Copa América: torcedor não dando a mínima para o Brasil e só comentando nos botecos e esquinas as partidas do Campeonato Brasileiro, que corre paralelamente.

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